31 outubro 2007

Queface: o estado da nação não é bom, avante a ditadura proletária!

O Sr. Tomás Daniel Queface está verdadeiramente zangado com o estado da Nação, nação cheia de podridão, de mazelas que fustigam a memória de Samora Machel - sustenta. A coisa está verdadeiramente feia: "Em Moçambique só temos a paz, não há emprego, não há pura democracia, não há transporte para a população. Muito me impressiona nesta sociedade que só apenas um músico tem a coragem de aparecer nos microfones e cantar o estado da Nação, mas as pessoas só ouvem os “beats” esquecendo-se do essencial." Como ser feliz, assim? Impossível. Por isso, Queface declara: "Moçambicanas e moçambicanos, o estado da Nação ainda não é bom." Mas mais militantemente: "Todos os moçambicanos que querem o país cada vez melhor (sem discursos hipócritas) marchemos em direcção aos nossos objectivos, armados com pensamentos e ideais de Samora, levando e plantando em todos lugares a ditadura proletária onde quem manda é o povo."

3 comentários:

M. Ulisses Adirt disse...

"Charles Clements, médico e missionário quaker norte-americano, visitou El Salvador no começo da década de 80, durante a Guerra Civil. (...) Ao fazer sua pregação anti-violência aos guerrilheiros comunistas, eis o que Clements ouviu de um deles:

You gringos are always worried about violence done with machine guns and machetes. But there is another kind of violence that you should be aware of, too. I used to work on a hacienda. My job was to take care of the dueño’s dogs. I gave them meat and bowls of milk, food that I couldn’t give my own family. When the dogs were sick, I took them to the veterinarian. When my children were sick, the dueño gave me his sympathy, but no medicine as they died."

Encontrei esse texto, com a citação e tudo aqui (http://liberallibertariolibertino.blogspot.com/2007/10/violncia.html)
Achei q iria encaixar direitinho.

Carlos Serra disse...

Que "quefacer" senão encaixar mesmo? Belo texto, bela visão.

Anónimo disse...

Tenho notado que nesta sociedade as pessoas ao comentarem no jornal ou em outros orgaos de comunicacao social elas pessoas apresentam um receio em falar dos problemas de uma forma extremamente exposta. Eu Tomas Daniel Queface pretendo com estes artigos dar um novo impulso a maneira de interpretar os problemas. Avante a ditadura do proletariado.