13 julho 2017

A síndrome do mylove [10]

Entre escárnio e resignação, passantes largam frases compensatórias: "Ali vão os bois! (em Xangaan: A ti homo!)". Há quem acrescente: "Para o matadouro! (A thomo tiya kudlayiwene)"
Número anterior aqui, número inaugural aqui. Observei no número anterior que temos de perguntar por que razão tantas pessoas usam diariamente o mylove. Quando interrogadas sobre por que viajam em condições tão incómodas e ofensivas, as e os utentes dos ourloves respondem com frases do seguinte tipo: que fazer? É o que há para chegarmos ao serviço. Pobre não reclama. Não vale a pena reclamar. Governo não dá carros melhores. [foto reproduzida daqui].

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